Surtos, alucinações, problemas para dormir e se comunicar estão entre os comportamentos da pessoa com Alzheimer no dia a dia da doença. É preciso entender para saber cuidar melhor.
Muitos sintomas e comportamentos da pessoa com Alzheimer podem ser confundidos com outras doenças. Um deles tem um termo bem nordestino: gastura na cabeça é comum na doença de Alzheimer?
Esse paciente não tem um bom insight sobre ele, um bom entendimento do que está acontecendo. Por isso, ele começa a ficar confuso, e então não consegue expressar exatamente o que ele quer. Às vezes fica repetindo as coisas, então entender e tranquilizar esse paciente é fundamental. Dentro da medida do possível, sobre a orientação médica, medicá-lo.
Surtos e alucinações
Tão recorrente quanto esses dois sintomas da doença é a pergunta: E esses surtos na doença de Alzheimer, essas alucinações, tendem a acabar? Sim, infelizmente eles tendem a acabar numa fase onde o paciente já está muito apático e ele já não responde mais.
As pessoas ficam numa crise porque o pai, a mãe, o marido ou esposa, à medida que vai deixando de alucinar, também se torna mais apático. Então é preciso uma boa orientação médica para tentar lidar com essa situação de finitude.
Problemas em se comunicar
O que acontece é que, à medida que a doença avança, várias funções da cognição, da inteligência da pessoa vão ficando comprometidas. Essa capacidade que ela tem de falar corretamente, de passar uma ideia, de articular alguma coisa, tende a ficar cada vez mais prejudicada. A pessoa progressivamente tem mais dificuldade de falar até o ponto de não falar mais.
Agitação – Um dos comportamentos da pessoa com Alzheimer
Por que em alguns momentos eles ficam mais agitados e até deixam de dormir a noite toda? O paciente com doença de Alzheimer, o paciente demenciado costuma, geralmente, na fase mediana da doença, mas alguns já na fase inicial, ter episódios de delírio.
Essa desorientação faz com que, muitas vezes, essa pessoa fique muito confusa, não consiga dormir e fique repetindo as coisas. Nesse momento, medidas não farmacológicas e farmacológicas podem ajudar.
Palavra foco: comportamentos da pessoa com Alzheimer
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