Você já ouviu falar de alguém que descobriu o Alzheimer quando já estava se esquecendo do próprio nome?

Ou uma pessoa que se lamentava por não reconhecer mais aquele ente tão querido? É verdade que não sabemos o dia nem a hora que a brevidade da vida termina, nem tampouco o que nela há de se suceder. 

Hoje pode ter sido o meu vizinho a passar por essa realidade e amanhã pode ser eu, você ou alguém que amamos. 

Cerca de 40 a 60% da população idosa do Brasil, que sofrem de demência, são acometidas pelo Alzheimer. 

Em especial aqueles que já tiveram familiares próximos que têm ou tiveram a doença. 

Já reparou como é triste observar o brilho nos olhos de um doente se apagando?

Ver que o fim de seus anos vai se aproximando e ao invés de ter grande sabedoria como esperava, já não sabe quem ele é? 

Ou o que aprendeu ao longo dos anos? Já pensou olhar no espelho e ver um completo desconhecido?

Essa é uma das principais causas pela qual as pessoas que carregam esse peso nos ombros se deparam duramente com a depressão e a desolação. 

Se você passa por isso com alguém querido, deve ter observado como nós custamos compreender porque eles ficam tão irritados e descontentes. 

Mas uma das razões primordiais para isso é a falta de receptividade e acolhida dos mesmos.