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Agressividade e Alzheimer – O auxílio de um bom profissional é fundamental

Não é fácil cuidar, sobretudo quando a agressividade e Alzheimer começar a caminhar juntas. Paciência, controle emocional e muita empatia são caminhos possíveis e necessários nesse processo.

Ter um bom profissional que tenha conhecimento do problema e saiba tratar de maneira correta é fundamental, já que agressividade e Alzheimer andam lado a lado em boa parte dos casos.

Os medicamentos podem ser muito úteis e é preciso utilizá-los sim! Eles foram criados para nos ajudar. Existe uma série de medicamentos, todos eles são uma tentativa de acerto e erro. Não dá para saber qual é o certo para o seu familiar, a gente tem que experimentar acertar.

 

Lidar com a agressividade no dia a dia

– Falar em tom de voz baixa.

Quando o paciente com doença de Alzheimer está agressivo, é fundamental falar em tom de voz baixa, olhando para ele. O seu grito não vai resolver o problema a sua falta de paciência não vai resolver o problema.

 

Nenhum dos dois está naquela situação porque quer, então é preciso que eu mantenha a minha orientação, a minha paciência, que eu fale de maneira tranquila e que eu vá devagarzinho tentando vencer aquela insistência, aquela agressividade.

– Entender o estado do paciente

É preciso que a gente entenda que ele não está fazendo aquilo de propósito, não há um propósito em ser agressivo, ele está doente e eu preciso, como cuidador entender isso.

O paciente não está contra mim, contra a minha pessoa, não é uma coisa engendrada. Eu não posso levar isso para a área pessoal porque senão eu vou acabar descontando, e isso é o pior caminho.

 

– Sempre contornar

A agressividade e Alzheimer caminham juntas na maior parte dos casos. Talvez seja a principal dor do cuidador, pois aquela pessoa que você ama tanto, aquela pessoa que você cuida com tato zelo, se torna diferente, se torna agressiva.

Existem medidas farmacológicas e não farmacológicas, mas a principal é não bater de frente, contornar, sempre contornar. Bater de frente é sempre o pior caminho.

Ampliar a rede de apoio é fundamental para que esse desgaste não recaia apenas sobre uma pessoa, que pode acabar adoecendo também.

 

Palavra foco: agressividade e Alzheimer

Tags: #Alzheimer #DoençaDeAlzheimer #DrAlexandreCavalcanti #saúde #geriatria

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